Antes de qualquer coisa, gostaríamos questionar, o que é o trabalho escravo?
Trabalho escravo seria aqueles em que o trabalhador é submetido à uma atividade não remunerada, sem poder reclamar e se cometer algum ato de luta por dignidade é severamente punido. Seria isto?
Pois assim somos nós, em pleno tão aplaudido e idolatrado Estado Democrático de Direito, não podemos falar das nossas dores; não podemos nem ao menos chorar, pois se isso for considerado uma representação de indignação com o que nos é imposto, logo vem a palmatória.
Até parece que estamos falando da época da escravidão negra declarada no Brasil, onde o negro tinha que comer as migalhas de pão que caia ao chão e, se ao menos fosse suspeito de ser contente, vez em quando está lá no troco a levar chibatadas nas costas e bolos não mão.
O que parece incrível é que os filhos do "Senhores" eram criados pelo leite das Mamas Negras, sendo o gesto de amamentar o mais sublime dos gestos de amor.
Hoje os mlitares são os escravos e a sociedade, para dormir mais tranquila, mama nossas forças e a determinação de cada um, que garante a certeza de se ter as mais absurdas ou as extraordinariamente coerentes garantidas. Pois de nada adiantaria o direito se não houvesse a força para obrigar seu cumprimento.
Os militares, não só no Maranhão, como pode ser notado em todo o Brasil, querem transporte da situação de Século XVII e XIX, para a realidade do Século XXI. Os militares querem dignidade, por extrema precisão, para que possam executar o seu papel social devido e familiar, como todo homem.
Entrando na questão da necessidade dos militares e de sua importância, o Governo do Estado e os Deputados mandaram um recado:
- Os militares não tem papel significante, logo eles não precisam ter seus vencimentos reajustados, pois se não são necessários estaremos jogando dinheiro fora se alocarmos verbas para lhes pagar salários corrigidos todos os anos, com deve ser feito, de acordo com a Constituição Federal do Brasil, em seu Art,. 37, Inciso X, que assegura a revisão geral anual, na mesma data e nos mesmo índices para todas as categorias.
Como tudo nesse país sofre alteração para mais em seus preços - pão, feijão, sal, arroz, ovo, farinha etc. -, entendemos carecemos de salários que acompanhem o aumento dos preços, além de outras condições que pssam no proporcionar mais dignidade, como não ser preso por reclamar.
Então, a partir de hoje, estamos supendendo nossos serviços para que a sociedade passe algum tempo em teste. Se não fizermos falta, somos dispensáveis e o governo está certo em seu pensamento. Porém se a nossa flat incomdar, que seja pedido aos representantes do povo que nos respeitem.
Lamentamos que tenha que ser assim, mas VAMOS AGUARDAR QUE A SOCIEDADE SE MANIFESTE.
Tomem os devidos cuidados de segurança!!!!
Essa foi a porta de entrada que precisávamos para acabar de vez com essa escravidão que nos assolava. Infelizmente, é assim que os Governos trabalham, depois de que os seus funcionários cruzarem os braços. Não fazemos parte dos que retrocedem. Vamos avante, enfrentando o que preciso for, para conquistarmos nossos direitos! Parabéns aos policiais e bombeiros de todo o Maranhão, em especial aos lotados no 3º BPM e 3º GBM, pela coragem e determinação demonstrados nesse dia histórico de 08 de novembro de 2011.
ResponderExcluirHoje, irmãos e irmãs da Policia e Bombeiro Militar, foi o dia mais importante de minha vida, foi o dia mais feliz depois do nascimento de meus filhos. Outrora sentia todos os dias o ardor das chibatadas em minhas costas, sentia o peso de carregar a cruz nas costas de uma sociedade, que vez por outra, me cuspia na cara seu desprezo por julgar que Policial e Bombeiro Militar deveria ser sempre saco de pancadas para aliviar as frustrações de uma política governamental mal distribuída perante a sociedade. Estou feliz e aliviado em poder ter feito parte desse dia, 08 de novembro de 2011, tão importante para essas duas instituições PM e BM; e principalmente sendo necessária para a sociedade maranhense.
ResponderExcluirQuebramos os chicotes e derrubamos os troncos de açoites de nossos feitores. Viva a liberdade, viva a democracia, viva a sociedade maranhense que merece respeito e valorização de seus servidores militares para estar inserido em uma nação livre da crueldade e soberana em seus direitos.
Por: Hist. Edilberto Fernandes de Moura – Sd. PM.