Os militares do Maranhão, em sua sécular história, nunca tinham sentido o sabor das delícias de suas reais forças. Hoje, em todo o Estado, de Norte a Sul, Leste a Oeste, temos a alegria de sermos a imagem jamais imaginada nas mentes dos homens que se enfileiram na "briosa" e no Corpo de Bombeiros Militar do Maranhão.
Os homens do Exército e da Força Nacional pelas ruas esvaziadas dos guerreiros maranhenses, de sangue ou de paixão, não nos incomodam e, até, nos motivam em nossos acampamentos, dentro ou fora dos quarteis e na Assembléia Legislativa do Estado. A nossa força a cada dia que se passar é renovada e revigorada para um novo tempo.
Agora, determinados, vamos nos manter firmes nos nossos propósito, confiante na importância extrema da nossa classe, apenas daremos tempo aos que antes apostavam que os militares eram animais de carga dos abusos políticos e desmandos vergonhosos há quase dois séculos.
Em Imperatriz, sede do 3º Batalhão de Polícia Militar, estamos acampados em frente ao quartel e daqui só sairemos com uma resposta clara e respeitosa à nossa classe, que já deveria ter sida dada em tempos remotos.
Hoje, recebemos a visita do Deputado federal Domingos Dutra (PT/MA), que declarou apoio as nossas justas buscas e comprometeu-se em apresentar um projeto de lei de anistia a todos os participantes desse maravilhoso movimento.
MUITOS DIZEM, COM SEUS CORAÇÕES ENGRANDECIDOS PELA ALEGRIA: "FAÇO PARTE DE UMA HISTÓRIA INCRÍVEL E SEM PRECEDENTES!!!"
É importante ressaltar que não estamos reivindicando aumento salarial e sim reposição inflacionária e melhores condições de trabalho. Na propaganda enganosa de dona Roseana Sarney dá a entender que o que queremos é mais dinheiro. E isso não é verdade. O que queremos, também, são melhores condições de trabalho, redução da jornada de trabalho, dentre outras reivindicações. Eu, particularmente,quando trabalhava numa certa companhia da PM, tinha que levar meu notebook pra fazer documentos do Estado, como escalas de serviço, sindicâncias, IPM.... Sem falar que a impressora também era emprestada pelo capitão que comandava a companhia. A tinta da impressora era nós que comprávamos. Tínhamos que tirar do próprio bolso pra fazer a companhia funcionar. E ainda é assim na companhia. É desse jeito e não podemos reclamar? Não podemos reivindicar melhores condições de trabalho? E os coletes à prova de balas que já estão vencidos? Alguém aqui é doido de trocar tiros com bandidos sem colete ou com colete vencido? Dona Roseana Sarney, viva no mundo real e não no mundo de fantasias que a senhora cria.
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