A prisão do policial militar Jesuíno Boabaid, por ordem da Justiça Militar, na quinta-feira pelo Comando de Operações Espeicais, desencadeou uma nova revolta na corporação.No início da tarde de hoje, policiais militares e familiares de praças da PM fecharam os portões do 1º e 5º batalhões da capital. O movimento paredista exige a soltura do soldado Jesuíno e ainda o cumprimendo do acordo feito entre o Comando Grevista e o Governo do Estado. Hoje à tarde, o jogo entre Genus e Ariquemes, pelo Campeonato Rondoniense de Futebol, foi adiado por falta de segurança. A situaão está tensa e os policiais prometeram não arredar o pé de frente aos batalhões até a soltura do companheiro e o cumprimento dos acordos. O deputado estadual Hermínio Coelho (PT) está no local dando apoio ao movimento e pretende fazer parte da comissão que vai negociar com o Governo do Estado. O movimento paredista está contando com o apoio memorável do deputado estadual de Roraima, Franciscol dos Santos Sampaio (PC do B), que também é policial militar.
Coronel ordena prisão de policiais, mas é impedido pelos manifestantes
O coordenador Regional de Policiamento da Polícia Militar, Coronel Faller, foi impedido agora há pouco de enviar para a prisão quatro policiais militares que se negaram a continuar em serviço, após tirarem seus plantões em plena greve da PM. Os próprios companheiros de farda impediram a prisão e o oficial teve que recuar da decisão. A situação continua tensa nos dois batalhões da PM em Porto Velho. O movimento quer a soltura do policial Jesuíno Boabaid e o cumprimendo do acordo feito com o Governo do Estado. A Companhia de Operações Especiais (COE) já foi acionada para controlar o motim e há possibilidade de confronto entre policiais dos dois grupamentos.
Sindicato dos Bancários apóia movimento da PM e diz que vai paralisar agências bancárias
O presidente do Sindicato dos Bancários de Rondônia, Cleiton Silva, está na mobilização dos policiais militares em frente aos batalhões da capital e diz que apóia o movimento. Segundo Cleiton, se a Polícia Militar parar, as agências bancárias também vão paralisar atividades por falta de segurança. O movimento deciciu agora há pouco que só começa a negociar com o Governo após a soltura do policial Jesuíno Boabaid.
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Uma das condições que nos tornam racionais, é, também entender que a irracionalidade de nossos governantes e comandantes, diga se passagem, não é, uma verdade absoluta e uma premissa inquestionável. Aos quatro cantos desse Brasil e ao mais distante rincão ecoa o grito pela liberdade dessa herança maldita chamado Militarismo das Policias e Bombeiros. Estamos distantes desse Estado Democrático de Direitos, garantido pela Constituição de 1988. Porém, nunca devamos perder a fé e a esperança de que com o nosso sacrifício ou até mesmo nossa própria morte, se assim se fizer necessário, conseguiremos levar aos ditadores e torturadores vigilantes de um sistema arcaico em se trabalhar a segurança pública, de que, nossos ideais são os ideais de uma sociedade que geme de anseios por liberdade.
ResponderExcluirPortanto, nobres e valorosos companheiros, a verdade é somente uma; prefiro a frieza do túmulo na tentativa do calor da liberdade a viver as mediocridades impostas pelos charlatões imbecilizados pela herança maldita deixada pelo militarismo.
Acreditem com toda fé e esperança que o sacrifício dos nobres e valorosos companheiros não é um sacrifício anátema, e sim um sacrifício necessário ao bem da sociedade e do Brasil.
Edilberto Fernandes de Moura - Sd. PM.
Graduado em História pela UEMA.
e-mail: edilberto_fernandes@yahoo.com.br