Os militares decidiram, em assembleia geral na tarde desta terça-feira
(10), na Praça Deodoro, no Centro, 'desaquartelar', ou seja, não ir aos
quartéis e se apresentar ao trabalho, durante as próximas 48 horas. O
'desaquartelamento' foi a forma encontrada pelos policiais para
pressionar o governo a conceder um reajuste superior aos 5,91%
anunciado.
Nesta terça, servidores públicos estaduais e representantes sindicais promoveram mais um ato público pelas ruas do Centro. Os manifestantes cobraram melhorias nas condições de trabalho e aumento salarial.
Nesta terça, servidores públicos estaduais e representantes sindicais promoveram mais um ato público pelas ruas do Centro. Os manifestantes cobraram melhorias nas condições de trabalho e aumento salarial.
Conforme
o sargento Teobaldo de Almeida, presidente da Associação de Subtenentes
e Sargentos, os militares não estão em busca apenas de melhores
salários, mas lutam por ‘dignidade’. “Os policiais não querem apenas
reajuste, mas querem melhores condições de trabalho. É importante que o
Estado possibilite um trabalho digno para os servidores públicos, o que
não está acontecendo”.
Durante o ato público, o Sindicato dos Policiais Civis de Alagoas (Sindpol) anunciou que, após mais uma assembleia geral, a categoria decidiu manter a greve iniciada no dia 26 de abril. Conforme o Sindpol, apenas 30% dos serviços são mantidos.
Categorias unem forças
A presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação em Alagoas (Sinteal), Célia Capistrano, usou o microfone para demonstrar repúdio ao Governo. "Esse governo não cumpre a promessa de campanha. Ele tem de aprender a respeitar os servidores e a Justiça tem de dizer de que lado está. A educação garante fazer parte até o fim dessa revolução no estado de Alagoas", afirmou a presidente do Sinteal.
Ela também disse os servidores repudiam o aumento de 5,91% - dividido em duas vezes – oferecido pelo governo e que vão continuar mobilizados em busca de melhores salários.
Apoiando a manifestação dos policiais estiveram também oficiais da Polícia Militar e também o coronel Josival do Corpo de Bombeiros. Durante o ato foram dados vários gritos de guerra, feito apitaço e discuros inflamados. Os militares, apoiados por outros segmentos, saíram em passeata e fizeram duas paradas - uma em frente ao Tribunal de Justiça (TJ) e outra em frente ao Quartel do Comando Geral- antes de se destinarem ao Palácio República dos Palmares.
Durante o ato público, o Sindicato dos Policiais Civis de Alagoas (Sindpol) anunciou que, após mais uma assembleia geral, a categoria decidiu manter a greve iniciada no dia 26 de abril. Conforme o Sindpol, apenas 30% dos serviços são mantidos.
Categorias unem forças
A presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação em Alagoas (Sinteal), Célia Capistrano, usou o microfone para demonstrar repúdio ao Governo. "Esse governo não cumpre a promessa de campanha. Ele tem de aprender a respeitar os servidores e a Justiça tem de dizer de que lado está. A educação garante fazer parte até o fim dessa revolução no estado de Alagoas", afirmou a presidente do Sinteal.
Ela também disse os servidores repudiam o aumento de 5,91% - dividido em duas vezes – oferecido pelo governo e que vão continuar mobilizados em busca de melhores salários.
Apoiando a manifestação dos policiais estiveram também oficiais da Polícia Militar e também o coronel Josival do Corpo de Bombeiros. Durante o ato foram dados vários gritos de guerra, feito apitaço e discuros inflamados. Os militares, apoiados por outros segmentos, saíram em passeata e fizeram duas paradas - uma em frente ao Tribunal de Justiça (TJ) e outra em frente ao Quartel do Comando Geral- antes de se destinarem ao Palácio República dos Palmares.
Ao
TJ eles cobraram uma audiência com o governador Teotonio Vilela que
teria sido prometida pelo desembargador Sebastião Correia. Os
manifestantes relembraram todo o tempo uma fala do vice-governador José
Thomaz Nonô que, segundo eles, teria denegrido a imagem da categoria
militar.
Fonte: http://gazetaweb.globo.com/v2/noticias/texto_completo.php?c=232194
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