O risco eminente da Polícia Militar do Estado do Maranhão decretar uma “greve branca” motivou o deputado Rubens Pereira Júnior (PCdoB) a fazer um apelo ao Governo do Estado, nesta segunda-feira (2), no sentido de dar prioridade ao projeto de lei sobre o plano de cargos, carreiras e vencimentos da categoria.
Rubens Júnior usou a terminologia “greve branca” numa alusão à restrição legal (Constituição Federal) relacionada ao exercício do direito de greve pelos policiais militares que atuam na manutenção da ordem pública e na defesa dos interesses do Estado.
Na avaliação do deputado, a indefinição do governo com relação ao plano resulta na insatisfação da categoria. Eles estão praticamente aquartelados, buscando nada mais do que a sua reposição salarial e as garantia dos seus direitos no âmbito trabalhista”, declarou.
Segundo Rubens Júnior, o sentimento ficou ainda mais aguçado quando houve um reajuste de 10% para a Polícia Civil depois de um movimento grevista. “E os polícias militares, que não poderiam ou não podem fazer greve comum, não tiveram o mesmo reajuste e isso vai criando uma insatisfação na categoria”, disse.
Fonte: http://www.al.ma.gov.br/noticias.php?codigo1=19250 Disponível em 02/05/2011, às 23H00
A preocupação do Deputado Rubens Junior faz-se necessária, pois não seria bom para o governo nem para a sociedade uma paralisação dos militares, os prejuízos poderão ser dificeis de serem reparados. Mas, se o governo não atender as justa buscas dos militares, que representam dignidade humana e valorização profissional para a classe e retorno de melhores serviços prestados à sociedade, uma paralisação poderia ser a única força motora que os militares poderiam usar para alcançarem seus objetivos. Se a paralisação, amplamente defendida por muitos militares, acontecer "o leite que derramar" não pode ser cobrado de uma classe oprimida desde sua fundação.
temos e precisamos reivindicarnossos direitos vamos aluta policiais e bombeiros unidos so assim alcançaremos exito
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